Será que a "bancada do atraso" esteve pesquisando na Internet e encontrou um trabalho técnico que fala da história do uso das carroças?
Entretanto, desde 1960, o órgão responsável pelo saneamento da capital não utiliza mais carroças para transportar os cubos com material fecal como diz o texto.
Para quem tiver curiosidade, transcrevemos trecho do trabalho, que conta a história do saneamento em Porto Alegre, salientando-se a capacidade técnica destes profissionais, que faz com que o DMAE seja uma referência nacional.
"A Comissão de Águas e Esgotos da Cidade de Porto Alegre elaborou projetos, também, para a construção de uma rede de esgotos, inaugurada em 28 de setembro de 1928, com uma extensão de 51.037,15 metros, beneficiando 7.000 economias situadas em área compreendida pelas ruas Ramiro Barcelos, Protásio, Alves, João Alfredo, Pantaleão Teles e o litoral.
Até então, desde 14 de outubro de 1878, o sistema de disposição de esgotos consistia no serviço de coleta semanal de cubos ou “cabungos”, que eram recipientes em que se depositavam os resíduos fecais humanos de cada economia doméstica.
Esses cubos ou “cabungos” era transportados em carroças, e mais tarde, através de uma linha férrea, até a Ponta do Dionísio, de onde eram jogados no rio Guaíba.
Esse sistema perdurou até a década de 50 em algumas zonas da cidade. (Ibid., 1991) (Ibid., 1982)".
Fonte: A GESTÃO DE UMA EMPRESA PÚBLICA DE SANEAMENTO NA VOZ DE SEUS DIRIGENTES, O CASO DO DMAE de JOÃO CARLOS SPEGGIORIN
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