quarta-feira, 28 de setembro de 2005

EPTC já recolheu 244 cavalos desde o início do ano


TRÂNSITO

EPTC já recolheu 244 cavalos desde o início do ano

No balanço desses primeiros nove meses do ano, a fiscalização da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) já recolheu 244 cavalos, muitos em razão de maus-tratos em carroças. Eles foram levados para a área de acolhimento de animais, na Estrada Jacques da Rosa nº 1650, Bairro Lageado, zona Sul da Capital, onde recebem atendimento e são recuperados.

Nas ações de fiscalização na circulação de carroças, com horários e locais definidos para seus deslocamentos, a EPTC já realizou 13 blitze, com 261 abordagens, 144 condutores advertidos e 46 veículos retidos para regularização.

O diretor de Trânsito e Circulação da EPTC, José Wilmar Govinatzki, explica que este trabalho está sendo permanentemente qualificado, numa ação conjunta entre EPTC e Departamento Municipal de Limpeza Urbana, entre outros órgãos. "A Prefeitura está em fórum permanente com representantes dos carroceiros, construindo um projeto para solucionar esta questão que é bem mais ampla do que o ato de fiscalizar a circulação, com o objetivo de garantir a continuidade do sustento dessas famílias, que somam cerca de 30 mil pessoas", afirmou.

quinta-feira, 22 de setembro de 2005

Prefeito reúne-se com entidades defensoras dos animais

22/09/2005
EXECUTIVO

Prefeito reúne-se com entidades defensoras dos animais (com foto)

Foto: Ivo Gonçalves / PMPA


Prefeitura desenvolve projetos alternativos de renda

Representantes de entidades protetoras dos animais reuniram-se com o prefeito José Fogaça na tarde desta quinta-feira, 22, para tratar sobre os maus tratos sofridos pelos animais na Capital, principalmente os que circulam em carroças na cidade.

O prefeito informou que a EPTC realiza blitze periodicamente, autuando carroceiros que trabalham com excesso de carga ou que têm seus veículos conduzidos por menores de 16 anos. Conforme Fogaça, cerca de oito mil carroceiros atuam em Porto Alegre, o que representa o sustento de cerca de 10 mil famílias. "A Prefeitura está atenta aos maus tratos com os cavalos, mas não podemos deixar de levar em conta que este é um drama social que enfrentamos. Milhares de famílias sobrevivem da atividade e por isso estamos trabalhando para a geração de novas alternativas de trabalho para os carroceiros", disse o prefeito.

Fogaça destacou ainda que a Prefeitura está desenvolvendo projetos pilotos que terão como objetivo principal a criação de novas alternativas de emprego e renda para os carroceiros. O prefeito explicou que a administração municipal irá investir em projetos como o Centro de Triagem, na Vila Pinto, onde funcionários separam e vendem o lixo seco coletado, repartindo os recursos provenientes da venda entre cerca de 300 associados.

Outra questão debatida durante o encontro foi a respeito dos procedimentos de castração de animais, realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde. A coordenadora do Projeto Bicho de Rua, Leonor Kluber falou ao prefeito sobre o interesse de ONGs e entidades ligadas ao tema em auxiliar o trabalho realizado pela Prefeitura. "Um gato fêmea, por exemplo, pode gerar em média, no período de sete anos, cerca de cinco mil filhotes e 69 mil descendentes indiretos. Com estes dados alertamos para a importância da castração", observou.

Fogaça elogiou a iniciativa e destacou a parceria como exemplo de Governança Solidária, programa que está sendo implantado pelo governo municipal e que visa o desenvolvimento de projetos integrando o poder público, a iniciativa privada e a sociedade. De acordo com o prefeito a proposta será submetida à análise de um comitê gestor nos próximos dias.

Participaram do encontro o secretário municipal do Meio Ambiente, Beto Moesch, Aline Kopstein, coordenadora do Sítio dos Bichos; Letícia Eifler, Ana Maria Brenner e Zélia Cardoso, representantes do grupo Eu Gosto de Bicho – Cidadãos em Defesa dos Animais.

sexta-feira, 15 de abril de 2005

Azuizinhos pedem apoio para reduzir acidentes de trânsito

O presidente do Sindicato dos Agentes de Fiscalização de Trânsito de Porto Alegre, Marcelino Pogozelski, ocupou a Tribuna Popular da Câmara ontem para pedir apoio aos projetos que tratam da regulamentação do serviço de motoboys e da circulação de carroças na Capital.

O dirigente também solicitou a realização de uma audiência pública para debater outros problemas relacionados ao trânsito. Conforme Pogozelski, a preocupação do Sintran deve-se ao aumento significativo no número de acidentes com veículos, que nos últimos quatro anos resultaram em gastos de aproximadamente R$ 125 milhões para o SUS.

Somente com motociclistas, o Sintran aponta 819 ocorrências e oito vítimas fatais em 2005. “Empregados e empregadores têm de assumir a responsabilidade pelos acidentes”, ressaltou o sindicalista, que reclama da falta de um projeto consistente do Executivo para o setor.

Os agentes de trânsito reivindicam recursos materiais e humanos para oferecer a segurança necessária a estudantes e pedestres. “Nosso sistema de comunicação é precário e não conseguimos atender sequer os pontos de risco”, disse Pogozelksi, lamentando ainda problemas pontuais, como a falta de pintura nas faixas de trânsito.

terça-feira, 11 de janeiro de 2005

Pelo Fim da Circulação de Carroças em Porto Alegre

Assine a petição em apoio ao projeto de lei no site "Petition Online".
Em apoio ao projeto de lei do Vereador Sebastião Melo, que estabelece o término da circulação de carroças em Porto Alegre/RS num prazo máximo de 8 anos.

http://www.petitiononline.com/PL043A05/petition-sign.html

O problema das carroças em Porto Alegre é bastante complexo. Tão complexo que abrange 3 eixos:
  • Social: incluindo pessoas, retirando-as da idade média
  • Meio-ambiente: pelos maus-tratos que são submetidos os cavalos, com esaustivas jornadas puxando as carroças, sem alimentação e sem água.
  • Urbano: em razão dos problemas causados ao trânsito